Compras online em alta, mudanças de comportamento e de interesses do consumidor e, mais recentemente, a pandemia da Covid-19, são os principais fatores que têm levado investidores a refletir sobre o futuro dos shoppings centers no país. Novidade no varejo brasileiro no início dos anos 1980, o modelo de centros de compras importado dos Estados Unidos se tornou sucesso absoluto por aqui em pouco tempo.
Mas, como acontece em qualquer segmento de negócios, os “malls” também passaram por mudanças significativas nos últimos anos – movimento que só deve se intensificar. A arquitetura evolutiva, neste contexto, pode ser considerada o motor das transformações desses espaços que, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE), recebem aproximadamente 400 milhões de visitantes por mês.
Com a modernização de projetos, o antigo design que lembrava uma caixa fechada, sem janelas ou qualquer
interação com o ambiente externo, foi sendo adaptado às novas necessidades e exigências dos consumidores. A inclusão de claraboias para a entrada da luz solar, a construção de espaços verdes e de corredores mais largos,
investimento em paisagismo e em acessibilidade ganharam destaque. Neste momento pós-pandemia, a arquitetura continua sendo protagonista das reformas e adaptações que se fazem necessárias. Um foco maior no redesenho do fluxo de pedestres, no layout das praças de alimentação, na readequação dos estacionamentos para novas áreas para bikes e na reconfiguração dos sistemas de refrigeração, são alguns dos desafios atuais da arquitetura evolutiva para shopping centers.
Seja para aumentar o conforto, para atrair ainda mais a atenção do consumidor ou para proporcionar um ambiente de trabalho mais tranquilo aos lojistas, o conceito de humanização dos shoppings já se tornou realidade. É algo que exige cada vez mais atenção, criatividade e qualificação dos responsáveis pelos projetos arquitetônicos. Aliás, é questão de sobrevivência para o modelo de negócios que, nos EUA e em outros países, começa a estar em xeque. Por aqui, no entanto, apesar das transformações, os shoppings centers devem seguir ainda por um bom tempo sendo opção de consumo e lazer, pois já faz parte da cultura do brasileiro.
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